Como sempre aqui em São Paulo para poder chegar mais rápdio em meu destino e fugir da loucura do trânsito eu sempre ando de metrô. E cada um com seu charme decorativo, seja esculturas das épocas festivas, ou algum artista, todos lindos e com muita história, mas confesso que o meu preferido são as poesias pintadas nas paredes. E sempre com muita pressa nunca tinha parado para ler todas. Mas hoje eu só não li, como também fotografei.
O GUARDIÃO DE REBANHOS
O MISTÉRIO das cousas,onde está ele?
Onde está ele que não aparece
Pelo menos a mostrar- nos o que é mistério?
Que sabe o rio desce e que sabe a árvore?
E eu que não sou mais do que eles, que sei disso?
Sempe que olho para as cousas e penso no que os homens pensam delas,
Rio como uma regato que soa fresco numa pedra.
Porque o unico sentido das cousas
È elas não terem sentido oculto nenhum,
È mais estranho do que todas as estranhezas,
E do que os sonhos de todos os POETAS,
E o pensamento de todos os filósofos,
Que as cousas sejam realmente o que parecem ser
E não haja nada que compreender.
Sim, eis o que os meus sentidos aprenderam sozinhos:
As cousas não tem significação: têm existência.
As cousas são o único sentido oculto das cousas.
FERNANDO PESSOA (Alberto Caeiro)
Poeta Português (1888- 1935.)
O GUARDIÃO DE REBANHOS
O MISTÉRIO das cousas,onde está ele?
Onde está ele que não aparece
Pelo menos a mostrar- nos o que é mistério?
Que sabe o rio desce e que sabe a árvore?
E eu que não sou mais do que eles, que sei disso?
Sempe que olho para as cousas e penso no que os homens pensam delas,
Rio como uma regato que soa fresco numa pedra.
Porque o unico sentido das cousas
È elas não terem sentido oculto nenhum,
È mais estranho do que todas as estranhezas,
E do que os sonhos de todos os POETAS,
E o pensamento de todos os filósofos,
Que as cousas sejam realmente o que parecem ser
E não haja nada que compreender.
Sim, eis o que os meus sentidos aprenderam sozinhos:
As cousas não tem significação: têm existência.
As cousas são o único sentido oculto das cousas.
FERNANDO PESSOA (Alberto Caeiro)
Poeta Português (1888- 1935.)
Poesia no trem é lindo!!Aqui também tem no metrô..beijos praianos,chica
ResponderExcluirMEUS SAIS!!! Gosto imenso de Pessoa e de suas "outras" pessoas.
ResponderExcluirLinda blogada Patty![beijão
Olá!Bom dia!
ResponderExcluirTudo bem, Patty?
...e que escolha...hein? Parabéns!
...eu sei o que você está falando,porque passei muito tempo em Sampa, capital, e como pegava o metrô para trabalhar, nem prestava muita atenção...sempre atrasado, também, né...metrô República, Sé, Paraíso...é o q eu tinha mais...
Obrigado pelo carinho da visita!
Boa sexta feira!
Beijos
ola - já estacionei aqui em seu espaço, porque ele é vivo e você tem demonstrado um cuidado especial por ele. parabéns pelo cuidado que tem tido com ele.ótimo conteúdo. prossiga investindo nele. abraços lamarque
ResponderExcluirObrigada pela visita e comentário no meu blog, parabéns pela postagem gostei muito, eu nem gosto muito de ir a SP pela loucura da correria rs, acostumada em cidade do interior já viu né...rs
ResponderExcluirPoesia ficou ótima com o texto.
Oiiiii
ResponderExcluirAndei muito de metrô e vi cada coisa incrível mesmo!!Poesia é sempre linda e no metrô , um local tão agotado e que as pessoas passam voando, vc ainda ter o olhar para isso - é lindo demais.
mil beijos